Christine Lagarde é a atual Presidente do Banco Central Europeu (BCE), apesar de muitos a conhecerem por ter sido a primeira mulher a assumir a Presidência do FMI. Além disso, é muito conhecida por sua carreira política, com sua participação como ministra em mais de um ministério da França.
Nascida em 1956, em Paris, França, hoje é divorciada e possui 2 filhos. Após finalizar seu colegial, recebeu bolsas para estudar na Holton Arms School, nos Estados Unidos em que concluiu sua licenciatura em inglês. Depois de retornar para sua cidade de origem, estudou e formou em direito Institut d’Études Politiques d’Aix-en-Provence. Além disso, concluiu seu mestrado em língua inglesa, direito comercial e direito do trabalho.
Ainda em relação a sua trajetória, em 1981 se aliou ao escritório localizado em Chicago, Baker & Mckenzie, em seguida, depois de seis anos retornou a Europa, assumindo o cargo de diretora do grupo na Europa Ocidental. Em sequência, assume parte no Comitê Executivo do escritório em Chicago e, depois de 4 anos, se torna a primeira presidente mulher do Baker & Mckenzie.
Passados 10 anos, em 2005 Lagarde iniciou sua carreira na política, iniciando como ministra da França nos setores de comércio exterior, finanças, indústria, agricultura e pesca e emprego. Já em 2011, foi a primeira mulher a assumir o cargo de presidente do FMI, mais um marco para sua história, recebendo o apoio de diversos países.
Por outro lado, enfrentou o desafio devido ao momento de instabilidade causada pela crise econômica na Europa. Durante seu mandato no FMI, a líder Christine ficou como responsável em negociar o aporte financeiro para os países da zona do euro.
Outro caso que marcou sua história foi em 2011, quando foi acusada por negligência. Nesse contexto foi julgada como sendo responsável em permitir um acordo arbitrário com o empresário Bernard Tapie, permitindo aprovar um pagamento com um valor superior a 400 milhões de euros. Assim, foi investigada e somente no fim de 2016 foi culpada por negligência no caso, porém não sofreu punições por parte do tribunal.
Após 8 anos de FMI, assume a presidência do Banco Central Europeu (BCE). Desde o início tentou unir suas habilidades políticas para realizar as reformas da União Europeia, revisando as regras fiscais. Além disso, é muito importante ressaltar todos os desafios que vem enfrentando nos tempos de pandemia, em que buscou solucionar ações como aprovação de novos estímulos, políticas fiscais, política monetária e situações envolvendo a questão do Brexit.
Autora: Eduarda Vilela Rosa Engler
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