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LMF São Carlos

Índices e Bolsas Internacionais


Você já se perguntou quais são os índices e as bolsas acionárias mais importante do mundo? Do Brasil é fácil, todo mundo conhece a B3 e o Ibovespa. Mas, quais são os da China? Os da Alemanha? Os da Austrália? Poucas pessoas sabem. Se algum dia você já sonhou em trabalhar no exterior, ou até mesmo investir fora do Brasil, acredito que conhecer tanto as bolsas, quanto os indicadores internacionais é extremamente importante.


Nesse texto, vamos apresentar para você quais são as maiores bolsas de valores do mundo, seus índices, métodos de cálculo e até algumas comparações com a bolsa brasileira. No final do texto temos apêndice, o qual explica melhor a metodologia de cálculo dos índices e a algumas nomenclaturas aqui usadas.





Mercado Americano


New York Stock Exchange (NYSE)

Fundada em 1792, a NYSE é considerada a maior bolsa de valores do mundo em termos de capitalização. Ela fica localizada no lendário centro financeiro de Wall Street, coração da ilha de Manhattan, e é responsável por negociar as ações de algumas das maiores empresas do mundo. Similar à B3, a NYSE é uma empresa e suas ações podem ser negociadas na própria bolsa pelo ticket ICE.


Vale destacar que, por ser uma bolsa muito antiga, com mais de 200 anos de existência, é evidente que as maiores empresas americanas são negociadas na NYSE. Dentre essas gigantes podemos destacar a Berkshire Hathaway, o banco JP Morgan Chase, Visa Inc., Coca Cola, dentre outros.


National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ)

Criada em 1971, a NASDAQ é a principal concorrente da NYSE. Ela é uma importante bolsa de valores americana especializada no setor de tecnologia. Em questão de tamanho, é a segunda maior do mundo em capitalização, e a primeira em volume de negociação. Assim como a NYSE, a NASDAQ também está localizada em Wall Street, mas sem espaço físico de negociação, já que todas as suas operações são feitas eletronicamente.


A fim de curiosidade, algumas empresas de tecnologia brasileiras preferiram realizar seus IPO’s na NASDAQ e não na B3, tais como a XP Inc. e a Stone. Isso aconteceu pois o ambiente de negócio é muito mais atrativo na bolsa americana do que na brasileira, visto a maior facilidade de atrair investimento internacional para as empresas.



Diferenças entre a NYSE e a NASDAQ


1. Capitalização e volume de negociação

Mesmo sendo as duas maiores bolsas de valores do mundo, a diferença entre elas no quesito capitalização ainda é enorme. Enquanto a NYSE possui US$21,3 trilhões em Market Cap, a NASDAQ fica “restrita” a US$11,0 trilhões. Contudo, no quesito volume, curiosamente a NASDAQ fica na frente. Isso ocorre, pois, as maiores empresas de capital aberto do mundo (Apple e Amazon) são negociadas nessa bolsa, o que impulsiona um volume maior de negociações.


2. Custo de listagem e quantidade de ações

O custo para realizar um IPO ou um follow-on nas duas bolsas também difere. Enquanto na NASDAQ esse valor pode ficar entre 50 e 75 mil dólares, na NYSE o custo pode chegar a 500 mil dólares. É por esse motivo que, mesmo a NYSE sendo mais antiga, a NASDAQ possui mais empresas listadas, 3800 ante 2400 da concorrente.


3. Setor de atuação das empresas

Como já citado, a NASDAQ tem uma concentração maior de empresas da “nova economia” tais como Apple, Amazon, Facebook, dentre outras. Por outro lado, a NYSE se especializou mais em setores tradicionais, como bancos, petrolíferas e mineradoras.


4. Risco e volatilidade

Por fim, vale destacar que, por ter empresas mais novas e pouco consolidadas, a NASDAQ apresenta uma volatilidade muito maior se comparada com a NYSE.



Dow Jones Industrial Average (DJIA)

Criado em 1896 pelo The Wall Street Journal em homenagem a Charles Dow e Edward Jones, o índice DJIA é um dos mais antigos e importantes indicadores americano. O Dow Jones é um Price-Weighted Index e busca representar a evolução da cotação de 30 ações de empresas norte-americanas líderes de mercado.


Devido a sua idade centenária, muitos consideram o DJIA como sendo o índice mais importante da economia, visto que ele serve como parâmetro para análise e estudo sobre o desempenho dos investimentos ao longo do tempo. Contudo, várias críticas são feitas ao índice, principalmente porque o número restrito de 30 ações impede que o DJIA represente fielmente a economia americana.



S&P 500

Como seu nome indica, o índice é composto pelas 500 maiores empresas de capital aberto dos EUA listadas na NYSE e na NASDAQ. Assim, como o Ibovespa é para os fundos brasileiros, o S&P 500 é usado como Benchmark para os fundos americanos, fazendo com que muitos o considerem o índice mais importante do mundo.


Criado pela Standard & Poor’s em 1957 com o objetivo de representar a economia americana como um todo, o Market-Weighted Index S&P 500 consegue abranger cerca de 80% do Market Cap de todas as empresas americanas listas, sendo assim um ótimo termômetro para a economia.


Diferentemente do DJIA, o S&P 500 pode ser negociado no Brasil via o ETF IVBB11, o qual replica o desempenho do índice em dólares. Isso é uma ótima alternativa para o investidor brasileiro que quer diversificar seu portfólio em moedas e bolsas internacionais, mas não quer abrir uma conta no exterior, uma vez que o IVBB1 é negociado na B3.



Diferenças entre o S&P 500 e o Ibovespa


1. Número de empresas e valor de mercado

O índice americano é imenso quando comparado ao brasileiro. As 77 empresas que compõem o Ibovespa não chegam nem perto das 500 do S&P. Ademais, o valor acumulado de mercado do índice americano é de cerca de US$ 20,0 trilhões, muito maior que os US$1,0 trilhão do brasileiro.


2. Diversificação dos Setores

Infelizmente, o Ibovespa é muito concentrado em empresas da “velha” economia, como os setores de materiais básicos, financeiro, óleo e gás. O que é muito diferente do S&P 500 o qual, além de muito diversificado, contém várias empresas de tecnologia e da “nova” economia.


3. Volume de negociações e peso das empresas

120 contra 20 bilhões de dólares, essa é a diferença da média de negociações diárias entre os dois índices. Isso ocorre devido tanto à maior presença global das empresas americanas, quanto ao maior número de papéis considerados no cálculo.


Ademais, enquanto no Brasil empresas como Vale e Itaú correspondem cada uma por cerca de 10% do índice, nos EUA a maior empresa não passa de 4%, indicando uma maior diversificação.



Outros índices

NASDAQ Composite: Demonstra ao longo do tempo o desempenho da NASDAQ.

NYSE Composite: Acompanha o desempenho das ações listadas na NYSE.

Russel 3000: Reflete o desempenho das 3000 maiores empresas dos EUA, representando 93% do Market Cap das companhias de capital aberto no país.





Mercado Europeu


London Stock Exchange (LSE)

Com origem no século XIX, a LSE é, além da maior bolsa da Inglaterra, a maior da Europa. Com valor de mercado de US$6,0 trilhões ela é considerada a quarta maior do mundo (atrás apenas da NYSE, NASDAQ e da Tokyo Stock Exchange), e possui mais de 3000 empresas listadas.


A LSE negocia tanto empresas britânicas (como Barclays e HSBC) quanto internacionais (Coca-Cola por exemplo). É por esse motivo que muitas empresas de outros países europeus preferem realizar seus IPO’s na LSE e não em outras bolsas europeias, visto sua alta liquidez e facilidade de atrair investimento internacional. Vale ressaltar, porém, que esse movimento pode mudar no futuro em decorrência do Brexit e o isolamento da Inglaterra em relação à EU, aumentando a importância de outras bolsas como a Euronext e a Deutsche Börse na região.



FTSE 100 e 250

O FTSE 100 é o mais importante índice acionário britânico. Ele é um Market-Weighted Index que compõem as 100 maiores empresas negociadas na LSE. Apelidado de índice das Blue Chips, o FTSE 100 representa cerca de 80% do Market Cap da LSE e é usado como Benchmark para os Fundos de Investimentos Britânicos.


O maior problema do FTSE 100 é que ele possui muitas empresas internacionais e, assim, não é um fiel representante da economia britânica. É por esse motivo que foi criado o FTSE 250, o qual contabiliza da 101º maior empresa da LSE até a 250º. Dessa forma, esse índice tem maior representatividade da região e, como consequência, é um termômetro melhor para a economia.



European New Exchange Technology (Euronext)


A Euronext é um conglomerado de bolsas de valores que surgiu pela união das bolsas de Paris, Amsterdã e Bruxelas em 2000. Mais tarde se juntaram também as bolsas de Lisboa e Porto. Nesse ano também, a Euronext adquiriu a “Borsa Italia Group” junto à LSE. Vale ressaltar que o conglomerado tem sede em Amsterdã, mas opera em diversos outros países europeus.


Com um valor de mercado de US$4,6 trilhões e 1500 empresas listadas, ela é hoje a maior bolsa de valores da Europa Continental e quinta maior do mundo. Dentre suas principais empresas podemos destacar LVMH, Anheuser-Busch InBev, Total e L’Oréal.





Por fim, visto que o conglomerado surgiu da união de várias bolsas de valores, podemos usar diversos índices para avaliar o desempenho da Euronext. Segue os mais importantes:


Assim, podemos perceber que o Euronext 100 oferece uma análise melhor das Blue Chips Europeias, sendo um termômetro da economia da região. Por outro lado, os outros quatro índices citados refletem melhor a situação econômica de cada país membro da Euronext, no caso dos citados, Portugal, França, Holanda e Bélgica.



DAX e Bolsa de Frankfurt

A bolsa de valores de Frankfurt, ou Frankfurt Wertpapierbörse, é a maior bolsa da Alemanha, a maior economia da Europa, e, por isso, tem uma importância global. Com origem em 1585, a bolsa é controlada hoje pelo grupo Deutsche Börse, e possui um valor de mercado de US$2,0 trilhões, com mais de 700 empresas listadas. Outro motivo muito atrativo da Frankfurt Stock Exchange é a presença global de suas empresas, tais como BMW, Volkswagen e Adidas, isso, obviamente, atrai investidores globais e coloca a Alemanha em posição de destaque.


Dentre os índices usados no país germânico, podemos destacar o DAX-30. O Market-Weighted Index acompanha as 30 maiores empresas alemãs e pode ser comparado ao IBrX 50 do Brasil, o qual é composto pelas 50 maiores empresas listadas na B3. Vale frisar, contudo, que o IBrX 50 é muito concentrado no setor de bancos e commodities, enquanto o DAX-30 é muito mais diversificado e tem uma presença global.




Mercado asiático


Tokyo Stock Exchange (TSE)

Fundada em 1878, a TSE teve seus anos áureos nas décadas de 1980 e 1990, quando chegou a possuir 60% de todo o Market Cap global de ações. Hoje, mesmo com uma queda forte, ela ainda é muito relevante para o mercado de capitais, pois possui um valor de mercado de US$6,0 trilhões (terceiro maior do mundo, apenas atrás da NYSE e da NASDAQ) e tem mais de 2000 empresas listadas. Ademais, a relevância global das empresas japonesas não pode ser descartada, companhias como Toyota, CAPCOM e Nintendo são líderes em seus segmentos e atuam no mundo inteiro. Dessa forma, mesmo com a ascensão de outros países asiáticos, o mercado japonês não pode ser esquecido ou descartado.


Dentre os índices usados para simular a TSE, o Nikkei 225 é o mais famoso. O Price-Weighted Index acompanha as 225 maiores empresas da TSE e pode ser comparado com o índice DJIA, não pela quantidade de ativos, mas pelo método de cálculo. Ademais, devido a quantidade de companhias, o índice é usado como termômetro da economia japonesa, coisa que não podemos fazer com o Dow Jones.



Shanghai Stock Exchange (SSE)

A SSE é uma bolsa de valores sediada em Shanghai, China. Ela é uma das duas bolsas operantes no país asiático, sendo a outra a Shenzhen Stock Exchange. Pensando em valor de mercado, a SSE é a quarta maior do mundo, com uma Market Cap de US$4,0 trilhões de dólares. Diferentemente do Hong Kong Stock Exchange, a SSE não é inteiramente aberta a investidores internacionais e rotineiramente sob interferência do governo central, devido ao controle das contas capitais realizado pelas autoridades chinesas.


Dentre os índices, o SSE Composite é o mais utilizado para refletir o desempenho da SSE. O índice é um “Market-Weighted Index” e pode ser comparado ao nosso Ibovespa tanto pelo método de cálculo, quanto pelos setores mais relevantes do índice, Bancos (Bank Of China) e commodities (PetroChina) por exemplo.



Stock Exchange of Hong Kong (SEHK)

A SEHK é a terceira maior bolsa de valores asiática, com um valor de mercado de US$4,0 trilhões e mais de 2000 empresas listadas. O principal índice da SEHK é o ponderado por capitalização Hang Seng index (HSI), o qual possui um alto volume de negociações causado principalmente pelos investidores internacionais, uma vez que a SEHK não é tão regulada como a SSE.


Assim, podemos dizer que a SEHK é a bolsa com maior teto de crescimento do mundo, uma vez que ela se beneficia de todo o contato e comércio com a China (Hong Kong é uma região administrativa da China) e não arca com os custos da alta regulação do governo Chinês como a SEE. Contudo, vale frisar que eventos recentes de tentativa de minar a democracia de Hong Kong por parte do governo da China colocam em xeque esse status, visto que um controle maior da ilha seria desastroso para o business da SEHK.



Por fim, dentre os ativos mais importantes do HSI, podemos destacar AIA Group, Alibaba e a Xiaomi.



Outros Mercados


Australian Securities Exchange (ASX)

A ASX é a principal bolsa de valores da Austrália. Ela é controlada pela empresa ASX Limited, e seus nomes normalmente são confundidos um com o outro. Mesmo que a bolsa e a controladora sejam companhias separadas, seus nomes são considerados sinônimos por muitos, visto a sua complexa correlação.


O mercado de capitais via bolsa de valores começou na Austrália nos anos 1800. Contudo, foi só em 2006 que ocorreu a fusão da Australian Stock Exchange (fundada em 1987) com a Sydney Futures Exchange, que deu origem à hoje conhecida ASX.


Como todas as bolsas apresentadas até aqui, a ASX também tem seu indício, o S&P/ASX 200. O índice é um Market-capitalization weighted Index controlado pela Standard & Poor’s (a mesma companhia que criou o S&P 500) e é representado por 200 ações negociadas na ASX, combinando para 82% de todo o Market Cap do mercado de capitais australiano. Dentre as principais empresas podemos citar: BHP Billiton Ltd, ANZ Banking Group Ltd e a Quantas Airways.



Toronto Stock Exchange (TSX)

A TSX é a maior bolsa de valores do Canadá, localizada em Toronto e controlada pelo TMX Group. Ela surgiu em 2001 pela compra da Canadian Venture Exchange pela Toronto Stock Exchange, que deu origem ao grupo. Hoje, a TSX é a nona maior bolsa de valores do mundo (com um Market Cap de US$3,2 trilhões de dólares) e a terceira maior das américas (atrás apenas das NASDAQ e da NYSE)


Para a acompanhar a bolsa de valores de Toronto, usam-se dois índices ponderados pela capitalização, o S&P/TSX Composite Index e o S&P/TSX 60. Mesmo que ambos sejam controlados pela Standard e Poor’s, o segundo acompanha apenas as 60 maiores empresas, enquanto o primeiro é composto pelas 250 maiores empresas da TSX, sendo assim um termômetro muito melhor para a economia canadense.




Conclusão





O mercado de capitais mundo afora é extremamente complexo e diversificado. É perceptível que cada bolsa tem sua característica intrínseca e conhecer a fundo esses detalhes pode fazer a diferença em uma operação. A exemplo das bolsas americanas, notícias que impactam os movimentos da NYSE são totalmente diferentes das que impactam os da NASDAQ. É evidente que alguns cenários macroeconômicos afetam ambas as bolsas, mas saber as particularidades de cada uma pode fazer a diferença na tomada de decisão de um investimento.



Ademais, a variedade de mercados no mundo é muito pouco explorada pelos investidores brasileiros, principalmente a pessoa física. Vale a pena investir em Vale quando se pode comprar BHP ou Shenhua? E no mercado Tec, o que eu vou comprar hoje? Apple, Samsung e Xiaomi? As possibilidades são incríveis!


Diversificar seus investimentos para fora do Brasil abre portas e possibilidades que são impossíveis de serem feitas somente usando os ativos da B3. Você não fica mais restrito a turbulências políticas de Brasília, desastres ambientais internos ou esquemas de corrupção. O risco de deixar todo o seu dinheiro dentro do Brasil é muito maior do que o de explorar outros mercados.


Contudo, quando você diversifica seus investimentos em outros países, os movimentos cambiais também fazem a diferença. Afinal, ao menos que você mude de país, seus gastos ainda serão em reais e isso deve ser levado em conta. Nesse ano de 2020, se você tivesse vários ativos em dólar, provavelmente estaria com rendimento positivo em reais, visto a alta valorização da moeda americana. Mas e ano que vem? Qual será o movimento do mercado cambial?


É por esse motivo que, caso você não tenha pleno conhecimento de investimento internacional, é recomendado que busque um corretor ou assessor de investimentos profissional. Assim, você pode usar seus conselhos para evitar possíveis surpresas cambiais e aproveitar toda a segurança e diversificação que o mercado de capitais global pode oferecer.





Apêndice


Método de cálculo dos índices acionários

Quando o assunto são índices acionários, é primordial entender suas metodologias de cálculo, para podermos realizar previsões em relação a seus movimentos futuros e proteger seus investimentos. Assim, vamos explicar aqui as metodologias mais famosas e mais utilizadas mundo afora.


O primeiro método de cálculo é o de ponderação pelo preço (ou Price-Weighted), o qual é a média aritmética dos preços atuais de cada ação contida no índice. Em outras palavras, o retorno de um índice Price-Weighted poderia ser alcançado pela compra de um número igual de cada ação que compõe o indicador. Dessa forma, com uma mesma variação percentual, uma empresa cotada a preços mais altos impactará mais fortemente o índice quando comparada a uma mais barata. Assim, é importante dar uma atenção especial às empresas mais caras, pois são elas que vão guiar de verdade os rumos do índice.

Onde P é o preço de cada ação.


O segundo método de cálculo é o de ponderação por capitalização de mercado (ou Market-Weighted), o qual é a soma do valor de mercado (cotação das ações vezes o número de ações emitidas) de todas as empresas que compõem o índice. Esse valor é então dividido por uma adição similar e então multiplicado por um valor índice-base (geralmente 100). Assim, o método Market-Weighted pressupõe que o investidor compre cada ação em uma quantidade proporcional ao seu valor de mercado. É evidente, portanto, que empresas muito grandes terão um impacto maior no índice, quando comparadas a empresas menores. Seguindo o mesmo raciocínio do método Price-Weighted, é muito importante focar nos movimentos e tendências dessas empresas gigantes, pois são elas que indicarão o movimento do índice.

Onde P é o preço de cada ação e Q é o número de ações emitidas.



Agora que você conhece os métodos de cálculo, vai ficar muito mais fácil entender e interpretar as bolsas de valores internacionais. Ainda existem dois outros métodos de cálculo: ponderação pela liquidez e sem ponderação. Contudo, ambos são muito pouco usados e tendem a sumir com o tempo.




Escrito por: Mateus Vilela Peloso Vasconcelos




Algumas referências:

https://www.nyse.com/index

https://www.nasdaq.com

https://comoinvestir.thecap.com.br/

https://www.capitalresearch.com.br/

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